RITUAL DE GESTOS

De pé na área ritual, tranqüilize seus pensamentos.
Respire fundo por cerca de meio minuto ou até que esteja completamente calmo. Volte sua mente para nossas Deidades.

Volte-se para o norte. Erga ambas as mãos à altura da cintura, com as palmas para baixo. Aperte seus dedos uns contra os outros, criando dois planos sólidos. Sinta a solidez, a força, a fertilidade. Invoque as forças da Terra com este gesto.

Instantes depois, volte-se para o leste. Erga suas mãos um pé mais alto, com suas palmas voltadas para fora de você (não mais paralelas ao solo), e com os cotovelos ligeiramente dobrados. Abra seus dedos e mantenha esta posição, sentindo o movimento e a comunicação.
Invoque as forças do Ar com este gesto.

Volte-se para o sul. Erga suas mãos bem acima de sua cabeça. Mantendo os cotovelos retos, feche os punhos. Sinta a força, o poder, a criação e a destruição. Invoque as forças do Fogo por meio deste gesto.

Volte-se para o oeste. Abaixe suas mãos cerca de um pé. Curve os cotovelos, vire suas palmas para cima e forme conchas com elas, apertando os polegares contra os indicadores. Sinta a fluidez, o oceano, a liquidez. Invoque assim as forças da água.

Volte-se novamente para o norte. Jogue a sua cabeça para trás e erga suas mãos ao céu, com as palmas para cima, os dedos abertos. Beba da essência do único, a misteriosa, inaproximável fonte de tudo. Sinta os mistérios do universo.Abaixe sua mão projetiva (direita, se você for destro) mas mantenha sua mão receptiva (esquerda, se você for destro) para cima. Dobrando os dedos externos, crie uma crescente curvando o indicador e o polegar. Sinta a realidade da Deusa. Sinta seu amor, sua fertilidade, sua compaixão. Sinta os poderes da Lua neste gesto; a força dos mares eternos - a presença da Deusa.

Abaixe sua mão receptiva; erga sua mão projetiva. Dobre os dedos médio e anular, e segure-os contra a palma da mão com o polegar. Erga o indicador e o mínimo ao céu, criando uma imagem chifruda. Sinta a realidade do Deus. Sinta o poder do sol neste gesto;a força dos mares eternos - a presença da Deusa.

Abaixe sua mão receptiva; erga sua mão projetiva. Dobre os dedos médio e anular, e segure-os contra a palma da mão com o polegar. Erga o indicador e o mínimo ao céu, criando uma imagem chifruda. Sinta a realidade do Deus. Sinta o poder do sol neste gesto; a energia indomada dos bosques - a presença do Deus.

Abaixe sua mão projetiva. Deite-se no solo. Abra suas pernas e braços até que crie a figura de um pentagrama. Sinta a força dos elementos correndo em seu interior, misturando-se e unindo-se a seu ser. Sinta-as como emanações do único, da Deusa e do Deus.

CÍRCULO MÁGICO

Antes da perseguição aos Pagãos ocorrida na Inquisição, todos os rituais sagrados da Bruxaria eram realizados na Natureza, a morada sagrada dos Deuses, geralmente no interior de Círculos de pedras, semelhantes a Stonehenge, erigidas ao longo de linhas de poder existentes sobre a Terra, lugares estes de grande magnetismo e força.
Porém, quando começou a perseguição à Bruxaria, esses locais foram destruídos pela religião conquistadora, e nossos ancestrais foram obrigados a praticar seus rituais em suas casas, longe de olhos estranhos. Foi a partir daí que o Círculo Mágico passou a ser utilizado nos rituais da Bruxaria.

Traçar um Círculo Mágico precede qualquer ritual Wiccano. É uma forma simples de sacralizar* a área que será utilizada de forma que esta se torne condigna aos Deuses e energias invocados no decorrer de um ritual. Ele é traçado no início de cada cerimônia e destraçado no final dela.

Traçar um Círculo Mágico significa estabelecer uma ponte entre o mundo físico e o mundo dos Deuses, entre o visível e o invisível. No interior de um Círculo Mágico devidamente sacralizado, estamos além do tempo e do espaço. Ele é uma esfera de energia capaz de estabelecer uma conexão entre o nosso mundo e outros planos.

O Círculo Mágico marca o início de um ritual. Geralmente ele é traçado quando percorremos a área ritual por três vezes consecutivas, com nosso Athame ou Bastão. Em seguida os elementos da Natureza são convidados a partilhar do ritual, bem como a Deusa e o Deus.

O Círculo é tido como o melhor meio de preservar e conter a energia criada durante um ritual, por isso é imprescindível em qualquer prática ritualística.

PREPARAÇÃO DE UM RITUAL

Ao iniciar um ritual, algumas pessoas começam o círculo pelo leste, outras preferem a maneira Celta e começam pelo norte. Na Tradição Celta, o norte é sagrado, pois é pelo norte que o guerreiro entra no círculo do conhecimento, e foi pelo norte da terra que os celtas vieram para a Europa. Uma forma de traçar o círculo é dizer:

PELO PODER DA DEUSA E DO DEUS, PELOS GUARDIÕES DOS QUATRO QUADRANTES, EU TRAÇO ESTE CÍRCULO SAGRADO. DESTE ESPAÇO NENHUM MAL SAIRÁ, E NELE NENHUM MAL PODERÁ ENTRAR.

Pode-se parar em cada quadrante e convidar os Elementais para entrarem no círculo. Antes do ritual ser iniciado, o lugar em que é traçado o círculo deve ser varrido com a vassoura para eliminar qualquer negatividade. Mesmo assim, deve-se evitar realizar qualquer ritual em locais negativos. Na maioria das vezes, o círculo é traçado no sentido horário durante os Sabbats e no sentido anti-horário para os Feitiços, em especial nos trabalhos para banir energias negativas.

Dentro do círculo deve haver um símbolo em cada quadrante representando os quatro elementos: água, sal ou qualquer objeto marinho para a água a oeste; uma vela ou enxofre para o Fogo ao sul; um pouco de terra ou uma planta para a Terra ao norte; e uma pena ou incenso para o Ar ao leste.
Esses elementos podem ser substituídos por velas na cor dos quadrantes. Na Tradição Celta, as cores são: negro para o norte, representando a meia noite; vermelho para o leste, representando o nascer do sol; branco para o sul, representando o sol do meio dia; e cinza, azul ou púrpura para o oeste, representando o crepúsculo.

Antes de iniciar o ritual, tudo já deve ter sido planejado com antecedência, e as funções de cada um já devem estar determinadas. Terminado o ritual, a mesma pessoa que traçou o círculo deve abri-lo, fazendo o traçado no sentido oposto ao da abertura, e também deve se despedir das entidades que foram convidadas e agradecer a sua ajuda, dizendo:

PELO AMOR DO DEUS E DA DEUSA, PELOS GUARDIÕES DOS QUATRO QUADRANTES, EU ABRO ESTE CÍRCULO SAGRADO.ELE ESTÁ ABERTO, MAS NÃO QUEBRADO. QUE ELE SEJA ENVIADO AO UNIVERSO. QUE ASSIM SEJA PARA O BEM DE TODOS.

É muito importante a criatividade nos rituais. Eles não devem ser interrompidos e, salvo em caso de necessidade, nenhum membro deve sair do círculo até o final. Se isso tiver que ser feito, deve-se pular a vassoura para não quebrá-lo, pois, se isso ocorrer, todo o Ritual de Abertura terá que ser feito novamente. Se alguma pessoa se sentir mal, deve sair imediatamente do círculo. Grávidas, pessoas idosas ou muito jovens devem ter cuidados especiais. Pode-se iniciar as pessoas no Coven a partir dos 13 anos, ou, no caso das meninas, após a primeira menstruação. Não é comum crianças pequenas nos rituais, mas elas podem participar de alguns rituais em família. Para os que têm filhos, é aconselhável que se criem rituais leves para que as crianças conheçam os Deuses e desenvolvam seu amor pela natureza. Um exemplo seria criar um ritual simples para que as crianças consagrassem um jardim ou pedissem aos Deuses proteção para seus bichinhos de estimação.

Todo ritual que não seja de adoração, isto é, que seja feito para se alcançar um propósito ou realizar algum desejo, é chamado de Feitiço ou Encantamento. Quase todos os desejos e problemas humanos encontram soluções nos feitiços. Dentro da Wicca não se faz o que chamam de Magia Negra, pois acreditamos que tudo o que fizermos voltará para nós multiplicado por três. A Magia Negra não é só aquela em que se deseja o mal para outras pessoas, ou rituais com o uso de sangue ou sacrifícios.

Magia Negra também pode ser interferir no Livre Arbítrio de outras pessoas. Isso acontece muito em feitiços de amor, pois várias pessoas desejam se casar com determinada mulher, ou que o marido volte, ou que a filha deixe aquele namorado. Essas pessoas não parecem ter a menor preocupação com a vontade alheia. Para a tristeza das "mães bem-intencionadas", suas filhas têm o direito de escolher os seus relacionamentos e de dar cabeçadas na vida, pois, talvez, ela necessite até carmicamente dessa experiência para evoluir como ser humano. Além do mais, as pessoas têm o péssimo costume de julgar os outros pelas aparências e, muitas vezes, são vítimas de seus preconceitos e cometem grandes injustiças. É muito melhor fazer um ritual de proteção para que os Deuses orientem seus filhos no caminho certo, e deixar que eles vivam suas vidas com o mínimo de interferência. Quanto aos rituais de amor, uma pessoa nunca deve forçar outra a amá-la, e muito menos a casar com ela. O casamento de nossos sonhos pode se tornar um grande pesadelo. Muitas pessoas se casam através desses rituais de "amarração", para verem, depois de algum tempo, aquela paixão forçada se transformar em puro ódio. Correto seria pedir aos Deuses para que lhe mostrassem a pessoa certa para lhe fazer feliz e também ser feliz a seu lado, pois as pessoas que querem fazer feitiços de amor raramente parecem se preocupar com a felicidade do outro. Mas se a pessoa tem certeza de que é amada, e existem obstáculos ao bom relacionamento, um feitiço pode ser feito para afastar esses obstáculos. Sempre que terminar um feitiço, diga:
QUE SEJA PARA O BEM DE TODOS.
Confie na sabedoria dos Deuses, pois a visão deles é muito mais ampla que a nossa.Antes do ritual deve-se determinar exatamente o que será feito, para que não haja dúvidas durante a execução. Se tiver um Animal Guardião, poderá chamá-lo para ficar em sua companhia durante o feitiço. Para se fazer um feitiço, é importante que se tenha: desejo, concentração, visualização e expectativa. é preciso ter um forte desejo, pois um feitiço depende muito da carga emocional que você conseguir projetar nele. É preciso saber exatamente o que se quer e permenecer firme nessa idéia. Também é necessária uma boa dose de concentração para que não se desvie do objetivo e seja possível manter uma imagem fixa do seu desejo durante o ritual. Para que um desejo atinja os níveis mais profundos de nossa mente é necessário que ele seja expresso em imagens, pois o inconsciente trabalha através de símbolos e não de palavras. É importante que se consiga fazer uma visualização do desejo realizado, num quadro o mais perfeito possível. No começo pode parecer difícil, mas seria bom fazer alguns exercícios de visualização, como olhar para um objeto, fechar os olhos e tentar vê-lo novamente com o máximo de detalhes. Ou simplesmente tentar criar cenas mentais, o mais exatas possível. Mas a boa visualização não significa apenas ver o objeto. Se imagina-se uma fruta, o certo é imaginar seu gosto, cheiro, textura etc. A boa visualização leva em conta todos os sentidos. Finalmente, é preciso ter uma expectativa favorável, isto é, é preciso acreditar realmente que o feitiço vai funcionar. Muitas vezes essa é a parte mais difícil, pois seria preciso manter o espírito confiante de uma criança, mas as pessoas, com o passar do tempo, aprender a duvidar, especialmente se o feitiço demora um pouco para acontecer. Tudo no Universo tem seu tempo certo, e às vezes é preciso ter paciência e esperar o momento favorável.

Em muitos feitiços pode ser necessário usar um Condensador Psíquico, isto é, uma substância que ajuda a concentrar energias. Um ótimo condensador é a camomila. Deve ser feito um chá bem forte, que deve ser coado e esfriado. Durante o feitiço deve-se deixar cair algumas gotas no material utilizado. A concentração de energia será muito mais rápida e fácil. Por último, é preciso ter paciência e aprender com os próprios erros, pois, quando se está começando no mundo da Bruxaria, nem tudo ocorre como desejado.

AS TRES FACES DA DEUSA

A conexão com a Deusa é um processo vital na Religião Wicca.

A Deusa é a Grande Criadora e mantenedora da vida. É através dela que todas as coisas provém e a Ela tudo um dia retornará.

Segundo a Crença Pagã, a Deusa possui 3 faces:
A donzela, a Mãe e a Anciã. As 3 faces da Deusa estão ligadas às 3 faces da Lua trabalhadas na Bruxaria, que são as Luas Crescente, Cheia e Minguante, e aos 3 ciclos de nossa vida, que são a infância a maturidade e a velhice.

Entrar em contato com as faces da Deusa significa saber o que esse período podem nos trazer de positivo o que aprendemos e poderemos aprender com eles.
Donzela
Dentre as 3 faces da Deusa, Donzela ou, como também é chamada, a Virgem é a mais jovem, relacionada com os descobrimento e aspectos mais criativo de nossa personalidade. Ela é a inocência e despreocupação, a alegria de viver. Esta associada com a Primavera e é festejada em Ostara.

O termo Donzela ou Virgem não se refere ao sentido sexual, mas sim ao aspecto de inocência e independência.
A Virgem e a dona e responsável por si mesma. Este é um sentido quase inconcebível de pensar em uma sociedade patriarcal, mas que era muito compreendido e aceito entre as sociedade primitiva.

Os nomes recebidos pela Donzela variam de acordo com as distintas culturas em que a encontramos. Damos como exemplo:

Ártemis: Deus romana dos bosques e da caça, tida a eterna Virgem.

Perséfone: Também conhecida como Prosérpina, cujo nome justamente significa Donzela. É a filha de Deméter e foi raptada por Hades; reina junto com ele no Submundo, lembrando-nos assim o outro aspecto da Deusa: A Anciã.Rhianon: Deusa celta que saiu do submundo, que a relaciona com Perséfone.

Rituais que usam a face Virgem da Deusa

• Qualquer novo inicio, ou até mesmo esperanças e planos para novos começos.
• Quando assumimos um trabalho novo ou planejamos solicitar um novo trabalhos.
• Durante os "primeiros passos" das novas idéias.
• Sempre que você planeja ou começa um ciclo completo em sua vida.
• Quando se muda para uma nova casa ou apartamento.
• Ao entrar em uma nova escola ou voltar a estudar depois de um longo tempo.
• Qualquer jornada que esteja conectada com mudanças antecipadas.
• Começo de uma relação nova, amor ou amizade.
• Planos para engravidar.
• Nascimento de uma criança.
• A primeira menstruação de uma menina.
• O inicio da puberdade de um menino.

Os animais associados ao aspecto Virgem da Deusa são os Cervos e qualquer outro animal silvestre.

O aspecto Virgem da Deusa representa a mocidade, a excitação da conquista dos desejos, a novidade da vida e da magia. Na idade humana ela estaria entre a puberdade e os vinte anos. As cores dela são suaves e claras, como branco, cor- de- rosa ou amarelo.

MÃE

A face Mãe da Deusa é tida como a da eterna doadora da vida. Esta foi uma das primeiras representações religiosas expressas pelos seres humanos.

É a esse aspecto da Deusa que estão associadas todas as imagens que foram encontradas em escavações de sítios arqueológicos, como a Vênus de Willendorf.

Algumas imagens mitológicas atribuídas á Mãe são tidas tanto como criadoras quanto destruidoras. Podemos ver isso como a própria Natureza em todos os seus aspectos.

Existem numerosos exemplos que poderiam ser associados ao aspecto da Deusa.

Deméter: Encarregada da fertilidade da terra e das colheitas.
Ísis: Chamada também de a Grande Mãe Criadora e Doadora da Vida.
Badb: A Deusa celta que forma uma trindade junto com Anu e Macha. Possui um caldeirão como símbolo do ventre.
Freya: Considerada a líder das Disir, as matriarcas Divinas. Está intimamente ligada a Magia e aos gatos.

Todos os rituais que usam a face Mãe da Deusa

• Projeto de alegria e conclusão
• Quando o parto está próximo.
• Necessidade de força para finalizar algum assunto ou situação mal- resolvida.
• Benção e proteção. Especialmente a mulheres que são ameaçadas por homens.
• Direção em decisões na vida.
• Matrimônio.
• Achando ou escolhendo uma companheira ou um companheiro.
• Escolhendo ou aceitando um animal. Proteção de vida aos animais.
• Fazendo escolhas de qualquer tipo.
• Buscando por períodos de paz.
• Intuição ou desenvolvimento psíquico.
• Direção espiritual.

A Mãe é aquela que se volta para a nutrição, a preocupação e a fertilidade; é uma mulher no início da vida e no cume do seu poder. Ela protege e assegura a justiça. Na idade humana, seria uma mulher por volta dos trinta anos. As cores dela são um pouco mais fortes que as da Virgem, como vermelho, verde, cobre, púrpura, azul.

Os animais associados ao aspecto Mãe da Deusa são o gato e a pomba.

ANCIÃ

Sem a Virgem não há começos, sem a Mãe não há vida e sem a anciã não há o fim.

A Deusa Anciã é o aspecto menos compreendido e o mais temido, já que nos leva inevitavelmente a refletir sobre a morte.

A Anciã foi reverenciada nas antigas culturas como regente do submundo, visto antigamente como um lugar de descanso das almas entre as reencarnações. Obviamente todos nascemos e morremos e a função da Deusa Anciã é nos acompanhar durante a última etapa de nossa vida, preparando-nos para o Outro Mundo.

Os exemplos associados a Deusa Anciã são:

Hécate: Entre os gregos chamada durante a idade Média de a Rainha das Bruxas, era uma divindade do Submundo e da Lua, adorada nas encruzilhadas, onde se faziam sacrifícios em sua homenagem.

Hel: Deusa germânica do Submundo. Segundo os Mitos, era a Ela que retornavam todos os mortos ao fim de sua existência.

Morrigu: Deusa celta dos Mortos, que também regia as guerras. Tem um aspecto triplo em si mesma e às vezes era chamada de "As três Morrigans".
Temas de Rituais que usam a face Anciã da Deusa:

* Relações, trabalhos, amizades e amizades que estejam terminando.

* Menopausa ou sintomas de envelhecimento.

• Divórcio.
• Um reagrupamento de energias necessárias para o término de um ciclo de atividades ou problemas.
• Tranqüilidade antes de pensar em novas metas e planos.
• Mudança de habitação ou trabalho.

A Anciã é um ser de sabedoria da idade avançada. Ela é a Bruxa e conselheira. Preocupa-se com a Virgem e com a Mãe. Ela é lógica e pode ser terrível em sua vingança. Na idade humana, ela teria aproximadamente 45 anos ou mais . Dos três aspectos o mais difícil de ter correspondência com a idade humana é o da Anciã.
As cores tradicionais dessa face são : preto , cinza, púrpura, marrom, ou azul noite.

O aspecto negro da Deusa nos ensina que, assim como tudo na Natureza se move em ciclos, nossa vida segue o mesmo fluxo, e devemos aceitar a morte como uma passagem a outro estado, tão válido e parte da vida quanto o próprio nascimento.

Os animais associados à Deusa Anciã são a coruja, o corvo e o lobo.

ESPADA CERIMONIAL

A Espada Cerimonial: representa o elemento fogo e é o símbolo da força do bruxo. Em certas tradições wiccanas, a espada é usada no lugar do Athame pela alta Sacerdotisa de um coven para traçar e apagar o círculo. A espada cerimonial, como o punhal, pode também ser usada para controlar e banir espíritos elementais e para guardar e direcionar a energia durante os rituais mágicos.

CRISTAIS

Cristais: os cristais tem o poder de armazenar energia criativa, filtrar o ambiente, é sempre bom tê-los em seu altar. Porém, periodicamente é necessário deixá-los expostos à luz solar e lunar e colocá-los na terra.

Os opostos YANG e YIN

Os opostos YANG e YIN.

O equilíbrio perfeito YIN-YANG.

A claridade é um exemplo de YANG.
O I CHING descobriu que todas as formas de energia possuem 2 extremos e identificou-os como YIN e YANG.
No desenho acima, o ideograma à esquerda representa o YIN, a escuridão e o à direita o YANG, a claridade. Erroneamente representados, por muitos autores, pelo LUA e pelo SOL.
A luz, que é energia luminosa, pode se apresentar muito intensa, é o YANG, ou muito fraca, será o YIN.
A altura, que é energia potencial, pode ser bem alta, seria o YANG ou bem baixa, seria o YIN. Lugares altos como planaltos e topo de subidas, montanhas apresentam muita energia YANG, enquanto que lugares baixos, fundos de vale, proximidade de rios apresentam muita energia YIN.
O andar superior de um sobrado tem mais energia YANG enquanto que o andar de baixo tem mais energia YIN.

Para você descobrir se o que você está pensando são os extremos YIN e YANG de uma mesma energia, aplique a Regra Básica do YIN-YANG: Quanto mais YIN, menos YANG e quanto mais YANG, menos YIN.

Exemplo: Escuridão e Claridade são os extremos YIN e YANG da energia luminosa, pois quanto mais claro será menos escuro e quanto mais escuro será menos claro.
Alto e Baixo são os extremos YIN e YANG da energia potencial, pois quanto mais alto será menos baixo e quanto mais baixo será menos alto.
Da mesma forma, Duro e Mole, Forte e Fraco, etc.

Muito cuidado com certas associação do YIN-YANG que se fazem por aí, como a associação com HOMEM e MULHER, dizendo que YANG é Homem e YIN, Mulher. Isso é uma comparação grosseira e equivocada feita por algumas pessoas que não conhecem as bases do I CHING.
No Taoismo, YOGA, I CHING, FENG SHUI e em muitas outras iniciativas que encontramos na China, o fundamento é A BUSCA DO EQÜILÍBRIO e o eqüilíbrio perfeito é representado pelo desenho símbolo do YIN-YANG, que é o segunte:


O desenho representa o eqúilíbrio perfeito YIN-YANG onde encontramos os 2 extremos das energias se entrelaçando harmonicamente, uma na forma de alto relevo, representanto o YANG, e a outra na forma de baixo relevo, representando o YIN.

O sentido de circulação das energias é o anti-horário, de acordo com o sentido de rotação dos redemoinhos no hemisfério sul.
A maior parte do Brasil encontra-se abaixo da Linha do Equador e, portanto, as energias giram no sentido anti-horário.
Os símbolos que apresentam o YIN-YANG girando no sentido horário só devem ser empregados no hemisfério norte.

No núcleo do YANG encontramos uma concavidade YIN, significando que mesmo no núcleo do YANG encontramos o YIN e, reciprocamente, no núcleo do YIN, encontramos um ressalto YANG significando, de forma análoga, que mesmo no núcleo do YIN é possível encontrar-se o YANG.

Os internautas deverão tomar muito cuidado em não comprar "gato por lebre". No comércio existem à venda símbolos do YIN-YANG fajutos onde, tanto o YANG como o YIN são representados igualmente por figuras em alto relevo.

O YANG deve ser representado, obrigatoriamente, em alto relevo e o YIN em baixo relevo.

YANG representa:
LUZ, ATIVO, MONTANHA, PARTES ALTAS, VERÃO, CALOR, DURO, CONCRETO, OBJETOS GRANDES MACIÇOS, LOCAIS RUIDOSOS COMO BAILES E FESTAS.
Amor, Tolerância, Criatividade, Iniciativa, Amizade, Admiração, Ajuda, Facilidade.
Forças YANG são poderosas nos meses de verão, mas enfrequecem durante a noite escura.
Um elemento como a árvore pode ser YANG se a árvore for grande e forte.

As situações em que há YANG demais são muito agitadas e causam excessos. Devem ser evitadas.

O YIN representa:
ESCURIDÃO, PASSIVO, ÁGUA, PARTES BAIXAS, INVERNO, FRIO, MOLE, IMPALPÁVEL, OBETOS PEQUENOS, FRÁGEIS, LOCAIS CALMOS COMO IGREJAS E CEMITÉRIOS.
Ódio, Intolerância, Embotamento, Sedentarismo, Inimizade, Inveja, Oposição, Dificuldade.
As forças YIN são poderosas nos meses de inverno, mas enfraquecem durante o dia claro.

Um elemento como a árvore pode ser YIN se a árvore for pequena e delicada.
As situações em que há YIN demais são muito calmas e sem vida. Devem ser evitadas

O USO CURATIVO DAS PLANTAS ATRAVÉS DA HISTÓRIA

O USO CURATIVO DAS PLANTAS ATRAVÉS DA HISTÓRIA

ACÁCIA
Historicamente o uso terapêutico das plantas é milenar, como também são milenares algumas praticas e técnicas de manipulação de ervas e plantas que são utilizadas até hoje.
Através de papiros egípcios e orientais, foi possível resgatar detalhes da medicina praticada pelos povos antigos. O mais antigo registro encontrado sobre as propriedades medicinais das plantas, é o Pen Ts´ao , escrito cerca de 2800 aC por um herborista chinês, que descreve o uso de centenas de plantas medicinais na cura de varias enfermidades.
Na seqüência aparecem os papiros egípcios datados de 2270 aC, descobertos pelo egiptólogo alemão George Ebers, onde além de informações sobre os remédios fitoterápicos, existem descrições detalhadas sobre cirurgias.
Os sumerios, habitantes da antiga Mesopotâmia, foram considerados o primeiro povo a praticar a agricultura. Seus sábios sacerdotes possuíam formulas curativas a base de plantas que eram guardadas como preciosidades e eram transmitidas oralmente aos seus sucessores.
Na Índia as primeiras referências ao uso terapêutico das ervas são encontradas nos Vedas (por volta de 2.500 AC). Na medicina Hindu as ervas eram filhas diletas dos deuses e só poderiam ser colhidas por pessoas puras e piedosas, e deveriam crescer longe dos olhos humanos. Eram utilizadas apenas com o objetivo da limpeza do corpo (estimulando as secreções) e com a função sedativa.
Todos esses registros arcaicos trazem uma clara analogia, sobre a necessidade de harmonização entre as manifestações humanas e as manifestações cósmicas, que é onde se sustenta a saúde e a cura. A casta dos sacerdotes-reis do antigo Egito não ignorava esses preceitos, encontrados também nas escolas gregas, com Pitágoras, Platão e Sócrates. E foram os ensinamentos desses antigos sábios que abriram o caminho para Hipocrates, o Pai da Medicina (460-350 aC).
Logo apos a morte de Hipócrates, surge Aristóteles (384-322 aC). Suas concepções doutrinárias, diametralmente opostas às de Hipocrates tiveram êxito por milênios, embora as concepções hipocráticas ainda sobrevivessem no Império Romano.

No primeiro século da era cristã, viveu o grego Pedanius Dioscórides, medico militar que chegou a pertencer ao exercito de Nero. Viajando com os soldados de Nero por todo o mundo mediterrâneo foi colecionando centenas de espécies de plantas.
Dioscórides escreveu a mais completa síntese do conhecimento médico até a sua época (78 dC) – “A Matéria Médica”, onde ele disserta sobre remédios oriundos dos três reinos da natureza: animal, mineral e vegetal. No reino vegetal ela trata das propriedades curativas de cerca de seiscentas espécies.
A repercussão dessa obra foi tão grande, que durante toda a Idade Media uma quantidade enorme de manuscritos foi reproduzida. A Matéria Medica era considerada um dos mais preciosos presentes que se poderia oferecer a um príncipe.
Essa obra serviu de base a maior parte dos conhecimentos médicos do Oriente, depois entrou no Ocidente pelas mãos dos sarracenos e espalhou-se pela Europa, tornando-se a principal fonte de informação médica por centenas de anos. A cópia mais antiga que existe da obra de Dioscórides é um manuscrito bizantino do Séc. VI denominado “Códice Vindobonensis”.
Alguns anos depois de Dioscórides, surgiu Galeno (138-201 dC). Galeno também era grego, e foi medico do Imperador Marco Aurélio.
Escreveu mais de duzentas obras, sendo que cerca de cem são hoje reconhecidas como de sua autoria. Foi ele quem descobriu que a urina é secretada pelos rins, sendo considerado o Pai da Fisiologia.
Contudo, um de seus maiores feitos foi à descoberta de um método de separar os princípios ativos de uma planta, denominado galênico, que é utilizado até hoje.
Com o declínio do Império Romano e a desestruturação de sua sociedade pelas invasões bárbaras, a importância da medicina retornou ao Oriente.
Os árabes, a partir da fundação de Bagdá (762 dC) asseguraram a coexistência das doutrinas de Hipócrates e de Aristóteles. Obtiveram grandes avanços na Matemática, Física, Química, Botânica, Metalurgia e Mineralogia.
Criaram o alambique, através do qual fizeram os primeiros destilados a base de plantas, as alcolaturas e as essências (inclusive de flores). Dentre os expoentes da medicina árabe destacam-se Gerber, no século VIII, Razis, no século IX e Serapião, no século X.Mais foi Avicena (980-1037) o mais famoso médico árabe da antiguidade.

Aos dezessete anos Avicena já era um mestre na arte de curar, tendo já sua fama se espalhado pelo mundo árabe. Usava lavanda, camomila e menta em seus preparos e ficou conhecido por mais de seis séculos como o "Príncipe dos Médicos". As primeiras farmácias, instaladas em Bagdá, datam desta época.
Avicena fez renascer com força as idéias de Hipócrates. Seus discípulos, Averroés e Maimônides (séc. XII) também eram hipocráticos ferrenhos. Em 1258, com a destruição de Bagdá pelos mongóis, a tradição de Hipócrates quase se perdeu no oriente.
Na Idade Média os mosteiros tornaram-se centros importantes de estudo. Os livros e manuscritos existentes foram todos recolhidos pelos monges, que se apoderaram do saber antigo. Ao redor das igrejas, mosteiros e conventos foram cultivadas ervas, utilizadas como alimentos, bebidas e medicamentos. Muitos destes herbários ainda existem e são conservados até hoje na Europa, principalmente na Inglaterra.

No Séc. IX foi criada a Escola de Salerno na Itália, uma universidade de medicina que reunia todos os ensinamentos da Antigüidade. Até o século XIV ela permaneceu impregnada das tradições hipocráticas e da alquimia árabe. Logo se tornou um importantíssimo centro de estudo e modelo para todas as outras universidades que se multiplicaram pela Europa a partir desta época. Sua obra mais importante é o "Regimen Sanitatis SaIernitatum", que versa sobre ervas medicinais.
Os relatos das viagens de Marco Polo, quase três séculos depois, tornam mais importante o uso das ervas e, principalmente, das especiarias, que eram então mercadorias de alto valor.
Logo após a invenção da imprensa (1450) por Gutenberg, quando Cristóvão Colombo já havia desembarcado várias vezes na América e Vasco da Gama já descobrira o caminho para as Índias, surge na cena médica européia, em plena Renascença, Phillipus Aurelius Theophrastros, (1493-1541), ou como ficou conhecido posteriormente Paracelso, um gênio na arte de curar.
Paracelso viajou por toda a Europa à procura de plantas e minerais, mas principalmente ouvindo feiticeiros, curandeiros e parteiras. Para grande escândalo das pessoas cultas, não escrevia suas observações em latim, a língua culta da época, mas em linguagem comum e ainda tinha a audácia de comparar importantes estudos médicos com a sabedoria popular. Sendo hoje reconhecido como um grande alquimista, seu maior feito foi mudar o curso da medicina ocidental com suas descobertas e estudos, que serviram de base para os pesquisadores dos séculos seguintes. Sua medicina é precursora da moderna homeopatia.

Concomitante a Paracelso surgiu uma obra de medicina botânica de valor incalculável, chamada de Matéria Medica ou Dioscórides. O médico espanhol Andrés de Laguna, no final do século XV, formou um compendio, onde uma primorosa tradução da matéria Medica de Dioscórides é feita com muitos adendos e comentários, além da inclusão dos novos conhecimentos acumulados no decorrer da Idade media.

No inicio do século XVII, um discípulo de paracelso chamado Oswaldus Crollius, defende os princípios da similitude e da infinitesimalidade em duas grandes obras: A Química Real e o tratado das assinaturas.

Em 1644, um padre de nome Kircher publicou um livro com indicações de remédios minerais, animais e soros antivenenosos, os quais confirmam os conceitos primários de analogia e infinitesimalidade, de Paracelso e Crollius.

No final do século XVI, na Europa, principalmente na Inglaterra, as ervas e as especiarias tinham um valor e uma importância tão grande quanto o ouro e a prata.
E embora muito dos conhecimentos das ervas estivessem ligado a bruxas, fadas e duendes, era raro uma casa que não tivesse um armário com ervas medicinais.
Neste mesmo século o herborista mais conhecido era Gerard e edições de seu famoso livro "The Herbal", publicado pela primeira vez em 1597, ainda pode ser encontrado em livrarias inglesas, sendo que uma de suas ervas preferidas o alecrim.
No Século XVI, Culpeper tentou reviver todo o poder das ervas, era desacreditado pelos médicos mais ortodoxos que o difamaram. Ele defendia a Doutrina das Assinaturas, a importância dos signos do zodíaco e nas cores das pedras preciosas para curar doenças. Atualmente seus estudos são aceitos por pesquisadores e seus livros muito usados como fonte de consulta.

No final do século XVIII, surgem as obras magistrais de Goethe: “A Metamorfose das Plantas” e a “Teoria das Cores”.
A influência de Goethe deu-se em várias áreas. O “método” goetheano de análise fenomenológica não se restringia à botânica, mas também a teoria do conhecimento e das cores.
O nascimento da moderna homeopatia ocorreu com Samuel Hahnemann (1755-1843), através do seu trabalho prático e de suas obras, entre as quais destacam-se: Organon e a Arte de Curar , onde está exposta toda a sua doutrina homeopática; A Matéria Médica Pura, (1821), e o Tratado das Moléstias Crônicas (1828). Hahnemann reconstrói os quatro princípios médicos de Paracelso, corroborando-os cientificamente através de experimentação e observação.

Ainda no século XVIII, Lineu, o grande naturalista sueco, criou o seu famoso sistema nomenclatura botânica, dividindo as plantas em vinte e quatro classes e diversas sub-classes, o que permitiu com que os pesquisadores fizessem um estudo mais metódico, complexo e abrangente das plantas.

Já no século XX, um francês de origem camponesa chamado Maurice Messengué preparava os seus remédios com plantas e flores silvestres, adquirindo notoriedade como curador.
Messegúe aprendeu a arte da cura pelas ervas com seu pai que, por sua vez, aprendera com seu avô. Essa cultura repassada de geração a geração fez com que ele já fosse um especialista no assunto aos vinte anos de idade.
A maioria dos seus tratamentos eram efetuados através de infusões de ervas do campo. Ele mergulhava os pés e as mãos dos pacientes nessas infusões. Embora sendo muito querido e protegido pelo povo, foi muitas vezes desacreditado e processado pela ciência oficial. Apesar de tudo continuou com sua obra de caridade, sendo considerada hoje uma referência do herborismo francês.

No início do século XX, o filósofo austríaco Rudolf Steiner fundou a Antroposofia, inspirado no método de observação dos fenômenos desenvolvido por Goethe (no qual a parte subjetiva do observador é também considerada). Também a partir deste conhecimento a antroposofia desenvolveu medicamentos oriundo dos três reinos da natureza (mineral, vegetal e animal) elaborados a partir de uma farmacodinâmica que lida inclusive com as forças imponderáveis (tais como as forças vitais).
Toda a obra de Steiner está impregnada de uma visão holística e humanista da vida e da arte de curar.
Com a Revolução Industrial (final do século XIX), o uso das ervas com fins curativos passou a ser considerado ultrapassado. Através da química moderna, uma infinidade de princípios ativos das plantas foram sintetizados em laboratórios. Hoje buscando formas alternativas de cura, as pessoas estão redescobrindo os valores curativos das plantas e despertando para o fato de que atrás de um medicamento quimicamente sintetizado em um laboratório, existe uma planta viva e real.

O USO CURATIVO DAS ERVAS NO BRASIL

ERVA DE SÃO JOÃO

A primeira obra com valor científico, que faz referências ao uso curativo das ervas no Brasil, surgiu na metade do século XVII (1640) através do medico holandês Gulielmus Piso, que acompanhou a expedição de Mauricio de Nassau. Piso estudou a flora e a farmacopéia silvícola brasileira, com extrema sensibilidade acadêmica e poética.
Sua obra História Natural e Médica da Índia Ocidental (Brasil) representa um marco importante na descrição das plantas e das propriedades fItoterápicas correspondentes, que lhes eram atribuídas pelos nossos índios.
Ao longo do tempo, no Brasil colônia o conhecimento dos escravos africanos sobre o poder curativo e magistico das plantas, foi incorporado ao saber dos índios brasileiros.
No inicio do século XX, Pio Correia compilou em uma extensa e completa obra intitulada Dicionário das Plantas Úteis do Brasil, todo o conhecimento botânico e curativo dos vegetais encontrados em nosso pais. Essa obra é uma referência e uma grande contribuição para aqueles que pretendem aprofundar seus conhecimentos na arte de curar através das plantas.

Chá de erva doce para o virus H1N1

Chá de erva doce para o virus H1N1

Remédio contra H1N1O anis estrelado, amplamente cultivado na China, é o extrato-base(75%), da produção do comprimido Tamiflu, da Roche (empresa do antigoSecretário de Defesa dos EUA Donald Runsfield).Mas, como é um pouco difícil encontrar o anis estrelado aqui no Brasil,podemos usar o nosso anis mesmo – a erva-doce – pois esta erva possuias mesmas substâncias, ou seja, o mesmo princípio ativo do anisestrelado, e age como anti-inflamató ria, sedativa da tosse,expectorante, digestiva, contra asma, diarréia, gases, cólicas,cãibras, náuseas, doenças da bexiga, gastrointestinais, etc...

Seu efeito é rápido no organismo e baixa um pouco a pressão, devendoser feito o chá c/apenas uma colher de café das sementes para cada 200ml de água, administrado uma a duas vzs dia, de preferência após uma refeição em q se tenha ingerido sal. Se você está lendo, ajude a divulgar o uso da erva-doce como preventivodo H1N1, ou mesmo como remédio a ser tomado imediatamente após os primeiros sintomas de gripe, pois seu princípio ativo poderá bloquear a reprodução do vírus e mesmo evitar seu maior contágio.
Porém, pouco ou nada adiantará utilizar a erva-doce após 36 horas do possível contágio pelo H1N1, pois a erva não terá mais força substancial para bloquear a propagação do vírus no sistema respiratório.

Efeitos colaterais: pequena sonolência nas 2 primeiras horas - evitar dirigir e/ou operar máquinas.
Obs:- O uso da erva-doce é alternativo e poderá ser até eficaz, mas não substitui a assistência médica necessária;- Donald Runsfield compra 90% da produção mundial do anis estrelado da China, desde 1997, quando surgiram os primeiros casos de gripe aviáriaH5N1 (uma das variáveis do H1N1)... seria por acaso???

Obrigada por nos repassar essa informação de extrema importância, já que sabemos pelos noticiários que o remédio está faltando em alguns lugares. Estou divulgando o máximo que posso, pois muitas vidas poderão ser salvas com esse chá caso não consigam o remédio a tempo.

Sobre a Erva doce...

Um dado importante sobre a erva-doce é que ela não pode ser fervida na feitura do chá, porque senão libera uma substância tóxica para o intestino humano. Muitas mães dão chá de erva doce para os bebês e não sabem desta toxidade. O correto é ferver a água e colocar as sementes em imersão...depois coar e beber.